Os brasileiros estão cada vez mais utilizando o sistema Pix para realizar pagamentos e receber dinheiro, de acordo com dados do Banco Central. Na última sexta-feira (5), o volume diário de transações por Pix atingiu um novo recorde, com 224,2 milhões de transações em um único dia, superando o recorde anterior de 206,8 milhões de transações em 7 de junho.
O Pix é descrito pelo Banco Central como um “sistema de pagamentos contínuo e em tempo real”, oferecendo vantagens como o recebimento imediato do dinheiro em até 10 segundos, sem cobrança de impostos ou taxas para pessoa física.
No entanto, uma das desvantagens do Pix é que as transações não podem ser canceladas. Em caso de erro, a única opção é contar com a cooperação do destinatário para reaver o valor. O Banco Central disponibiliza o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para casos de fraudes ou golpes, mas é necessário que a vítima solicite a devolução o mais rápido possível.
Não há um valor mínimo estabelecido para pagamentos ou transferências via Pix, porém os bancos definem limites máximos por transação e por período do dia por questões de segurança. Durante a noite, entre 20h e 6h, o Banco Central estabeleceu um limite de R$ 1.000 para transações entre pessoas físicas, visando evitar roubos de celular. No entanto, os clientes podem solicitar ajustes nesse limite e cadastrar contas com limites diferenciados.
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