A pessoa que ganhou o prêmio escondido da Mega-Sena, do concurso 2630, finalmente reivindicou o valor de R$ 84.729.015,05. No entanto, antes de reclamar o prêmio, ela desperdiçou mais de R$ 1 milhão em rendimentos conservadores. Isso porque a pessoa só começou o processo para sacar o prêmio quase dois meses após o sorteio.
O concurso 2630 ocorreu em 9 de setembro, com os números sorteados sendo 14, 18, 22, 26, 31 e 38. Uma aposta feita na Rota da Sorte, uma casa lotérica em Santa Luzia, Minas Gerais, ganhou o prêmio sozinha. As semanas se passaram sem que o prêmio fosse reivindicado.
Essa situação gerou especulações sobre por que o ganhador ou a ganhadora não resgatou o prêmio. Desatenção? Esquecimento? Paranoia? Sangue frio? Medo de publicidade? Problemas pessoais, familiares ou de saúde? Várias teorias surgiram, incluindo a história de um morador de Santa Luzia que alegou à Rádio Itatiaia ser o ganhador, mas admitiu ter jogado o bilhete no lixo pensando já tê-lo conferido.
Em 8 de novembro, o bilhete premiado foi apresentado em uma agência da Caixa Econômica Federal. Foi por pouco que a pessoa não perdeu o direito ao prêmio, já que qualquer prêmio tem um prazo de 90 dias corridos para ser resgatado, e o prazo expiraria em dezembro. Quando isso acontece, o dinheiro é direcionado para repasses sociais efetuados mensalmente pela Caixa.
Procuramos a Caixa Econômica Federal para entender por que a pessoa de Santa Luzia demorou tanto para reivindicar o prêmio. Por questões éticas, legais e de segurança, os funcionários e assessores do banco não podem fornecer muitos detalhes sobre os ganhadores dos prêmios de loteria. Tentamos contato com a casa lotérica Rota da Sorte, mas não obtivemos resposta.
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