Ao cantar “saúde para dar e vender”, é importante considerar também a saúde financeira. As festas de fim de ano costumam ser, muitas vezes, mais de gastança que fartura. Antes que o novo ano chegue, as dívidas já estão aí.
“O final de ano traz o impulso de gastar mais com presentes, festas e até renovar utensílios domésticos, é o senso de renovação”, aponta a educadora financeira **Aline Soaper**. “Mas, no mês seguinte teremos as contas para pagar, por isso o planejamento é essencial. Se deixar levar pelo impulso do momento pode trazer problemas que vão se arrastar por todo o novo ano”, adverte.
Para aproveitar a celebração de fim de ano e evitar as dívidas, o planejamento financeiro é a melhor estratégia para evitar gastos excessivos, principalmente com o cartão de crédito. Fazer pesquisa de preços, seja nos supermercados ou no varejo, ainda é a melhor ferramenta inicial para economizar.
**Estabeleça o orçamento “Fim de ano”**
Para a ceia de Natal e para os presentes, estabeleça um limite de quanto poderá gastar em cada “atividade”. Se a verba para as festas vier do décimo terceiro, considere com carinho a possibilidade de não gastá-lo todo e deixar, pelo menos, um terço para ser guardado e investido.
**Orçamento “Presentes”**
“Na busca por agradar a todos, muitas famílias acabam fazendo novas dívidas”, alerta Aline. “Não adianta querer dar presente para todos sem ter dinheiro disponível para isso.” Liste as pessoas mais importantes para presentear. Se você tem R$ 200 e quer presentear 20 pessoas, é preciso saber que o teto de gastos para cada uma delas será de R$ 10. Nessas horas, a criatividade precisa ser usada. Ou o número de presenteados precisa ser menor.
**Orçamento “Ceia de Natal”**
Para quem não abre mão de uma ceia farta com os tradicionais itens de Natal precisa definir um valor fixo a ser gasto, orienta Aline. “Esse valor precisa ser definido com base na realidade de cada família e dividido pela quantidade de pessoas que estarão no tradicional jantar. Além disso, é fundamental evitar os parcelamentos, porque eles podem se acumular com outros que já foram feitos anteriormente”, recomenda a educadora. Os ingredientes mais “famosos” da ceia de Natal foram importados da cultura europeia, por isso sempre são mais caros, principalmente por serem “indexados” ao dólar. “Abrasileirar” o cardápio pode sair bem mais em conta. Trocar importados, como frutas secas, vinhos e espumantes, por produtos nacionais fará uma diferença grande no custo.
**Pesquise preços, pesquise preços, pesquise preços!**
Ao comprar qualquer item, a pesquisa de preços é essencial. Segundo a educadora financeira, nessa hora, uma boa estratégia é comparar os preços nas lojas físicas e online, que costumam ter promoções diferenciadas. “É normal encontrar o mesmo item ser mais barato no site do que na própria loja. Isso acontece porque as empresas têm menos custos com as operações online e podem oferecer descontos mais atrativos”, explica Aline. No entanto, no caso da loja online, o consumidor deve ficar atento ao custo do frete para entrega, além de fatores como a veracidade do site, comentários das pessoas que já compraram e receberam, e as políticas de devolução, que podem mudar de loja para loja.
**Não deixe para a última hora!**
É a lei máxima da economia: quanto maior a procura, maior o preço. Por isso, quanto mais próximo do Natal, maior a procura das pessoas pelo peru e mais caro ele fica. Para evitar o peso dessa “lei”, procure adquirir os produtos da ceia com alguma antecedência.
**Perguntas Frequentes**
1. Como evitar dívidas durante as festas de fim de ano?
2. Qual é a importância do planejamento financeiro para as celebrações de fim de ano?
3. Como estabelecer um orçamento para a ceia de Natal?
4. Por que é importante pesquisar preços antes de fazer compras para as festas de fim de ano?
5. Qual é a melhor estratégia para evitar gastos excessivos durante as festas de fim de ano?
Como editor do blog “Poupanca.net.br”, trago uma visão única sobre finanças digitais e tecnológicas, combinando minha formação em Sistemas para Internet pela Uninove com meu interesse em economia. Meu objetivo é fornecer insights e análises atualizadas sobre como a tecnologia está impactando o mundo financeiro. Junto com nossa equipe, buscamos oferecer aos leitores uma compreensão abrangente do universo das finanças.