O Banco Central (BC) divulgou recentemente dados atualizados sobre valores esquecidos em bancos, cooperativas e outras instituições, revelando que há cerca de R$ 8,15 bilhões disponíveis para resgate. A maioria desse montante, equivalente a R$ 6,45 bilhões, pertence a pessoas físicas, alcançando um total de 41 milhões de beneficiários.
Essa quantia recorde representa um aumento significativo em relação aos valores anteriores, sendo que a última alta havia sido registrada em março deste ano. Vale ressaltar que esses dados contemplam informações até o mês de abril.
Segundo o BC, a grande maioria dos valores esquecidos está depositada em bancos, porém consórcios, cooperativas, instituições de pagamento, instituições financeiras e corretoras e distribuidoras também possuem montantes disponíveis para serem resgatados pelos brasileiros.
É importante destacar que, apesar da expressiva quantidade de dinheiro "esquecido", a maior parte dos brasileiros deixou valores que não ultrapassam os R$ 10. No entanto, existem outras faixas de valores em destaque, tais como:
- 24,95% podem receber entre R$ 10,01 e R$ 100;
- 9,73% têm valores a receber entre R$ 100,01 e R$ 1.000;
- 1,78% deixou quantias superiores a R$ 1.000,01.
Como recuperar o dinheiro esquecido?
Para verificar se há algum valor disponível para resgate em alguma instituição, basta acessar o site do “Valores e Receber” e fornecer os dados necessários, como o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e a data de nascimento para pessoas físicas, ou CNPJ e data de abertura para empresas.
Após realizar essa etapa, é preciso efetuar o login com a conta gov.br e consultar a seção "Meus Valores a Receber". Nos casos em que o contribuinte possa receber valores e tenha chave Pix cadastrada, o saldo será enviado automaticamente. Contudo, se não for o caso, é fundamental entrar em contato com a instituição responsável.
O BC ressalta que o único site autorizado para verificar a devolução de valores é o do próprio Banco Central. Além disso, é importante destacar que não é necessário efetuar qualquer tipo de pagamento para acessar essas informações. O BC não entra em contato solicitando confirmações de dados pessoais ou tratando sobre valores esquecidos. Portanto, evite clicar em links suspeitos recebidos por e-mail, WhatsApp ou Telegram.
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Artigo original por Giovanna Pereira, Estagiária de Jornalismo em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Contato em [email protected].
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